Como ele a chamava antes não importa. Não agora. Ela tinha um nome, é claro, um nome gostoso de dizer, dispensava os apelidos, mesmo os mais sonoros. Mas ele nem precisava pronunciá-lo, como ela não precisava pronunciar o dele. Sentiam o chamado um do outro, fosse qual fosse a distância física entre eles. Distância espiritual não havia, nunca. Bonito mesmo era o seu nome tatuado em toda a pele dela e na correnteza do seu sangue. Cada letra era um relevo doce em sua alma e no seu pensamento. Assim era para ele também.o nome dela por fora e por dentro dos seus poros.
Quando ela o via do outro lado da rua, se arrepiava toda. E sentia o apelo do seu arrepio. Ele via faíscas em seu corpo ,que queimava em suas entranhas.
Um dia fizeram uma viagem - cerca de três horas de carro num verão ardente. Quando chegaram ao hotel, ela se despiu para o ansiado banho. Ele a abraçou antes do chuveiro e o cheiro dele estava lá, puro, como uma fruta apanhada no pé. Farejou todo o seu corpo e ele o dela para se certificarem.
Ficou impregnada, enfeitiçada.
O feitiço ficou nela até hoje, irresistível .Mesmo longe,separados por um oceano,ela sente o seu cheiro.
A magia e ele andam de mãos dadas. Um ato mágico do qual ela jamais falou com ninguém para não quebrar o encanto,.
Essa magia que os uniu e os levou à loucura benigna foi a mesma que os protegeu durante anos de intermitentes insanidades e perigos letais.
Mas há um mistério que os separou para sempre e que os manterá longe por toda vida.
Talvez um dia ela conte!
Quando ela o via do outro lado da rua, se arrepiava toda. E sentia o apelo do seu arrepio. Ele via faíscas em seu corpo ,que queimava em suas entranhas.
Um dia fizeram uma viagem - cerca de três horas de carro num verão ardente. Quando chegaram ao hotel, ela se despiu para o ansiado banho. Ele a abraçou antes do chuveiro e o cheiro dele estava lá, puro, como uma fruta apanhada no pé. Farejou todo o seu corpo e ele o dela para se certificarem.
Ficou impregnada, enfeitiçada.
O feitiço ficou nela até hoje, irresistível .Mesmo longe,separados por um oceano,ela sente o seu cheiro.
A magia e ele andam de mãos dadas. Um ato mágico do qual ela jamais falou com ninguém para não quebrar o encanto,.
Essa magia que os uniu e os levou à loucura benigna foi a mesma que os protegeu durante anos de intermitentes insanidades e perigos letais.
Mas há um mistério que os separou para sempre e que os manterá longe por toda vida.
Talvez um dia ela conte!
13 comentários:
e curioso vou aguardar esse segredo ser revelado
Oi,linda
Voltou com tudo,hein????
Espero que continue nesta linha...
bjs
Amor, mistério, regresso de uma amiga com um texto (mais um) que nos desperta os sentidos e a alma. Já tinha saudades!
Beijos, minha querida!
P.S. - Nem posso esperar pelo desfecho!
esta também é minha morada sempre que volto sabe bem regressar...
Como diria a perpétua:
Mistééééério!
Bjs
Que talento em Aninha! Parabéns!
Já completei sua gentil tarefa, passa lá uma horinha dessas pra conferir...
Abraços
Vavá
PS: Estou te linkando se não se importar, ok?
Aninha, você deixou em suspense, agora a curiosidade paira no ar, o que será?
E pelo geito, nem precisa falar que suas férias foram boas.
Abraços e bom retorno.
P.S.: Que bom que gostastes da foto.
Será o "Feitiço de Áquila" esse segredo ou apenas um desejo de nos martar de curiosidade,srssrs. Que volta!!!
Bjs
Oi Aninha, que bom que você voltou! Linda a crônica e bastante real!
Oi,aninha
Adorei a crônica,mas não creio que necessariamente isso vire um conto,né?Pode ter acabado...nos informe!
Bjs
Está de volta ? que bom !
Linda história, parabéns
Bjs e aparece
INtenso. Bem escrito. Lindo. E como toda grande historia de amor, tem um final triste.
Aninha, o que acha de marcar um encontro na nascente?
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