Estamos descalços e o mármore gela nossos pés.Sobe pelo corpo o tremor do castelo que desmorona.Então vamos.Segura firme no corrimão.Respire fundo.Subir tão alto dá vertigem e olhar para trás deixaria-nos cegos.
Os erros são Medusas intransigentes,arrancam as nossas lembranças boas e tatuam os desforos e mágoas.
Por isso:Marche!Ainda estou contigo.
Para ir até o fim da Paixão deve-se estar acompanhado.
Sinta meu perfume enquanto o vento do Tempo sopra esse bafo de mudança.
Se quiser dou-lhe o braço.Entaremos no Salão da Grande Dança.
A quadrilha dos desfortunados só começa quando o Poeta recita a dor de um adeus.
13 comentários:
Saudade de teus textos e como sempre com muito primor, paixão e eloquência.
Um ótimo fim de semana.
Ana,
Que imagem genial essa que você criou "Os erros são Medusas intransigentes, arrancam as nossas lembraqnças boas e tatuam os desforos e mágoas"
Adorei!!!
Abraços
Vavá
Adoro o modo como publica.
Mas o trecho: A quadrilha dos desafortunados ... é lindo!
Parabéns.
Bjo.
Oi,linda
Sem palavras!Seus textos são ótimos!Sempre adoro.
grande beijo
Que texto maravilhoso!
"Os erros são Medusas intransigentes,arrancam as nossas lembranças boas e tatuam os desforos e mágoas..."
Que sorte a minha conhecer o seu blog!
Beijos carinhosos do João
Cara amiga, estou a aplaudir de pé depois de ter lido este excelente texto/poema.
Parabéns pela sua criatividade.
Beijinhos.
Querida, bom encontrar tantas palavras belas... Parabéns!
subida nos degraus do pensamento intimo e discreto.
subida para as palavras que entusiasmam o encontro a dois.
subida no corrimão da vertigem prosaica até nós mesmos.
beijinho...
...
Sobe, anda, escreve: lindo texto!
Pronto. Foi apenas um registro...
Meu-próprio. Inteiro.
...
O poeta vive de recitar despedidas... mas nunca consegue ir embora.
Até na hora do derradeiro suspiro da partida... ainda deixa nos escritos uma semente de renascimento constante.
O poeta vive em cada verso deixado... cada palavra doce proferida... cada despedida recitada.
Abração.
fantástico o último verso. Maldita quadrilha.
Beijo.
O poeta a cantar o adeus, doí. Você tem talento e és sensível, gosto da combinação.
Abraço,
R.Vinicius
Desculpem,
Esse texto não é da Fernanda Young?
Eu acho que sim!
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