
Estamos descalços e o mármore gela nossos pés.Sobe pelo corpo o tremor do castelo que desmorona.Então vamos.Segura firme no corrimão.Respire fundo.Subir tão alto dá vertigem e olhar para trás deixaria-nos cegos.
Os erros são Medusas intransigentes,arrancam as nossas lembranças boas e tatuam os desforos e mágoas.
Por isso:Marche!Ainda estou contigo.
Para ir até o fim da Paixão deve-se estar acompanhado.
Sinta meu perfume enquanto o vento do Tempo sopra esse bafo de mudança.
Se quiser dou-lhe o braço.Entaremos no Salão da Grande Dança.
A quadrilha dos desfortunados só começa quando o Poeta recita a dor de um adeus.